Filmes em debate

    Image
    Image
    Image
    Image

    Estômago

    Decifra-me ou te devoro.

    P%C3%B4ster_Est%C3%B4mago.jpg

    Estômago

    Produção
    Brasil / 2007
    Direção
    Marcos Jorge

    Sinopse do filme

    Na vida há os que devoram e os que são devorados. Raimundo Nonato, nosso protagonista, descobre um caminho à parte: ele cozinha. E é nas cozinhas de um boteco, de um restaurante italiano e de uma prisão - o que ele fez para acabar ali? - que Nonato vive sua intrigante história. E também aprende as regras da sociedade dos que devoram ou são devorados. Regras que ele usa a seu favor, porque mesmo os cozinheiros têm direito a comer sua parte - e eles sabem, mais do que ninguém, qual é a parte melhor. Uma fábula nada infantil sobre o poder, o sexo e a culinária.

    fonte: http://www.estomagoofilme.com.br/sinopse1.htm

    Estômago: Decifra-me ou te devoro

    Compreender diferentes contextos culturais nos quais a alimentação está inserida

    Neste capítulo, propomos uma reflexão acerca das representações sociais sobre a comida, a partir de um olhar transdisciplinar, saindo do discurso exclusivamente biológico do nutriente e passando para o campo da Alimentação e Nutrição que incorpora as Ciências Humanas. Tomamos, mais especificamente, a Arte aqui representada pelo Cinema através do filme ítalo-brasileiro Estômago, do diretor Marco Jorge, lançado no Brasil em 2007. 

    Discutimos a necessidade de compreender a linguagem nos diferentes contextos culturais nos quais a alimentação está inserida: seja como porta de entrada para relações profissionais, sexuais ou econômicas, seja como caminho para manipulação, ascensão, status, distinção e poder. Usar um filme para pensar sobre relações entre ciência e alimentação corresponde à via contemporânea e divertida, num momento em que, cada vez mais, a mídia faz parte do cotidiano da população brasileira. Além disso, esse movimento permite discutir e divulgar importantes papéis que a Arte e Ciência podem representar na vida em sociedade.

    "Ao se alimentar, o sujeito produz sentidos, para o alimento, para si, para o outro; ele entra no universo imaginário e simbólico da cultura e do seu grupo social."

    Capítulo DECIFRA-ME OU TE DEVORO. Representações da alimentação a partir do filme Estômago,
    Silvana da Silveira Campos, Francisco Romão Ferreira, Shirley Donizete Prado e Maria Claudia da Veiga Soares Carvalho

    Do livro Consumo, Comunicação e Arte, Série Sabor Metrópole, vol. 3.

    Sugestões de leitura

    O poder simbólico | Pierre Bourdieu

    BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 1998.

    Modernidade e identidade | Anthony Giddens

    GIDDENS, A. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

    O cru e o cozido | Claude Lévi-Strauss

    LEVY-STRAUSS, C. O cru e o cozido. São Paulo: Cosac & Naify, 2004 (Coleção Mitológicas, 1).

    O capital no século XXI | Thomas Piketty

    PIKETTY, T.. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014

    O que faz o brasil, Brasil? | Roberto DaMatta

    DAMATTA, R. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco: 1986.

    A Invenção do cotidiano: 2 morar, cozinhar | Michel Certeau, Luce Giard, Pierre Mayol

    CERTEAU, M.; GIARD, L.; MAYOL, P. A Invenção do cotidiano: 2 morar, cozinhar. Petrópolis: Vozes, 2005.

    A identidade cultural na pós-modernidade | Stuart Hall

    HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: DP&A, 2002.

    Canibalismo amoroso | Affonso Romano de Sant'Anna

    SANT’ANNA, A.R. Canibalismo amoroso. São Paulo: Brasiliense, 1984.

    nectar-horiz-branco-sombra2.png

    NECTAR - Instituto de Nutrição  - UERJ 
    Rua São Francisco Xavier, 524 
    Pavilhão João Lyra Filho, 12º andar,
    bloco E, sala 12.007
    Cep: 20559-900 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil 
    Tels.: (21) 2334-0679 ou 2334-0722, Ramal 220
    nectar.uerj@gmail.com

    uerj_branco3.png
    logo-nutricao_branco6.png
    ppgans-branco.png
    © 2018 Néctar.